O Primo Júnior

-Eu vou pra colônia mas você não vai!
-Eu vou sim! >:
-Não vai, não vai!

Este diálogo bobo é tudo quanto me lembro do menino de cabelos compridos e dentes lustrosos que há milhões de anos atrás teve que aturar uma menina chorona e dengosa que apareceu do nada para disputatar com ele as atenções da avó que até então, haviam sido unicamente suas (Viva a maturidade que me fez entender isso!). É uma lembrança um tanto confusa, vaga até, mas real! Encontrar Júnior foi um doce presente, e tem me ensinado um jeito novo de me relacionar com um primo. Meu primo mais próximo aqui em Manaus é George, temos uma relação agri-doce. Meu amor por George chega a ser inconstante, cheio de gargalhadas deliciosas e disputas infantís. Amo-o e ele é meu companheiro de infância. Meu amor por Júnior, (que ainda cheira a novo) é dócil como por um irmão mais velho que te passa certa proteção. Há nesse amor algo que chora e sente saudades. Faltam-nos os momentos bons e confidências de primos que a distância e o tempo nos roubaram. Sobra-nos disposição para conhecermo-nos para assim ocuparmos no coração um do outro o espaço que nos foi privado. Júnior, te gosto mais que pizza de palmito com catupiry. (tinha que sair uma pérola dessas pra descontrair... Mas ó, eu realmente sou louca por pizza de palmito!) Rsrs... Com os cordiais cumprimentos da prima amazonense que está aprendendo a te amar, Ysa.

PS: Depois eu arrumo um título melhor, ok?!