sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

O Professor Paulo Roberto

Nunca antes eu fora tão bem enganada quanto à aparência do que quando vi pela primeira vez o professor Paulo Roberto! E ele entrou na sala abrindo o seu largo sorriso bondoso... Ele foi a mais perfeita tradução do amado professor da faculdade, expondo seu ponto de vista sempre tão crítico e sensato, sua forma gentil de dizer-nos: “Quase lá... Mas ainda não é isso”. Até que deixou que florescesse às nossas vistas a sua face maligna! E tudo começou logo na primeira prova, trinta questões em média de perguntas de lingüística onde ele delimitava sem piedade as nossas respostas e transformava o delicioso mundo do “nosso ponto de vista” em resposta calculadas, quase tão matemáticas como de uma tediosa matéria de exatas! Enfim o professor Paulo Roberto mostrou-se cruel e impiedoso com seu sarcasmo sempre sutil a respeito das provas: “Presentinho de páscoa gente, tá uma moleza!” ou pior ainda, se dando ao trabalho de mudar a ordem da numeração de todas as questões impedindo ou dificultando nossas inocentes consultas. Portanto, não se deixe iludir pelo ar paternal do seu professor de lingüística! Acredite, ele não vai te aliviar, você não terá escolha! Terá mesmo que diferenciar as citações de Chomsky das de Saussure, sincronia de diacronia e todas essas coisas toscas que são essenciais pra gente.
Querido professor, adoramos-te! (Eu, pelo menos...) Rs!...

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